“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)!
Dia 16 de novembro de 2011 – Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 19,11-28:
Tendo eles ouvido estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e por eles pensarem que o Reino de Deus ia manifestar-se mediatamente.
Disse, pois: «Um homem nobre partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar.
Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: 'Fazei render a mina até que eu volte.'
Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele, para dizer: 'Não queremos que ele seja nosso rei.'
Quando voltou, depois de tomar posse do reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que tinha ganho cada um deles.
O primeiro apresentou-se e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas.'
Respondeu-lhe: 'Muito bem, bom servo; já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.'
O segundo veio e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.'
Respondeu igualmente a este: 'Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.'
Veio outro e disse: 'Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço,
pois tinha medo de ti, que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste.'
Disse-lhe ele: 'Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei;
então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.'
E disse aos presentes: 'Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas.'
Responderam-lhe: 'Senhor, ele já tem dez minas!'
Digo-vos Eu: A todo aquele que tem, será dado, mas àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado.
Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.»
Dito isto, Jesus seguiu para diante, em direção a Jerusalém.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Não há amor maior»
«Já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades»
Seja o que for que fizeres, nem que seja ajudar alguém a atravessar a rua, é a Jesus que o fazes. Dás um copo de água, e é a Jesus que o dás (Mt 25,35) – pequeno preceito de nada, mas crucial, sempre mais esclarecedor. Não devemos temer o amor de Cristo, amar como Ele amou. Pouco importa que o nosso trabalho seja modesto, humilde; façamo-lo com o amor do próprio Cristo.
Por mais belo que possa ser o teu trabalho, permanece desapegado, sempre pronto a renunciares a ele. O que tu fazes não é teu. Os talentos que Deus te deu não são teus; foram-te dados para os usares para a glória de Deus. Sê generoso e leva a efeito tudo o que tens em ti para agradar ao bom Mestre.
Que temos de aprender? A ser mansos e humildes (Mt 11,29); se nos tornarmos mansos e humildes, aprenderemos a rezar; e aprendendo-o, pertenceremos a Jesus; e pertencendo-Lhe, aprenderemos a acreditar; e acreditando, aprenderemos a amar; e amando, aprenderemos a servir.
Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Pelas Igrejas orientais católicas, a fim de que sua venerável tradição seja conhecida e estimada como riqueza espiritual para toda a Igreja.
Missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e de justiça, indicado no Segundo Sínodo dos Bispos para a África. .