«Que tens tu que não tenhas recebido?» (1Cor 4,7) – São Paulino de Nola (355-431), bispo

Dia 27 de agosto de 2016 – Sábado da 21ª semana do Tempo Comum

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens.
A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu.
O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco.
Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois.
Mas, o que recebera um só talento foi escavar a terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles.
O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’.
Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’.
Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’.
Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’.
Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste.
Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’.
O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei;
devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu.
Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez.
Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».

Comentário do dia
São Paulino de Nola (355-431), bispo
Carta 34, 2-4

«Que tens tu que não tenhas recebido?» (1Cor 4,7)

«Que tens tu que não tenhas recebido?», pergunta-nos S. Paulo (1Cor 4,7). Não sejamos, pois, avaros com os nossos bens como se eles nos pertencessem. […] Foram confiados à nossa responsabilidade; temos o uso de uma riqueza comum, não a posse eterna de um bem que nos seja próprio. Se reconheceres que esse bem só é teu cá em baixo durante um tempo limitado, poderás adquirir no céu uma possessão que não terá fim. Lembra-te daqueles servos que, no Evangelho, tinham recebido talentos do seu senhor e do que o senhor, ao regressar, entregou a cada um deles; compreenderás então que depositar o dinheiro no banco do Senhor para que dê fruto é muito mais proveitoso do que conservá-lo com uma fidelidade estéril sem que renda nada para o credor e com grande prejuízo para o servo inútil, cujo castigo será tanto mais pesado. […]

Emprestemos, pois, ao Senhor os bens que dele recebemos. Com efeito, não possuímos nada que não seja um dom do Senhor e só existimos porque Ele quer. Como podemos considerar seja o que for como nosso, se nem sequer nos pertencemos, visto que temos uma dívida enorme e privilegiada? Porque Deus criou-nos, mas também nos resgatou. Demos-Lhe graças por isso: resgatados por grande preço, o preço do sangue do Senhor, não somos coisas desprovidas de valor. […] Devolvamos ao Senhor o que Ele nos deu. Devolvamo-lo Àquele que o recebe na pessoa de cada pobre. Devolvamo-lo com alegria, para receber dele com júbilo, tal como nos prometeu.

Neste mês de agosto, o Papa nos convida a rezarmos com ele nas seguintes intenções:  
Universal: Fraternidade no desporto
Para que o desporto seja uma oportunidade de encontro fraterno entre os povos e contribua para a causa da paz no mundo.
Evangelização: Viver o Evangelho
Para que os cristãos vivam o seguimento do Evangelho dando testemunho de fé, de honestidade e de amor pelo próximo.

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