O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, fez ontem uma palestra em um encontro com os sacerdotes da Arquidiocese de Los Angeles, nos Estados Unidos. O tema escolhido pelo cardeal foi “O sacerdote no século XXI”, centrado na identidade do sacerdote e nos questionamentos de pessoas que o consideram como um “marciano”, “extraterrestre” ou “fóssil”.
Dom Mauro notou que a secularização, o gnosticismo e o ateísmo em suas várias formas estão reduzindo cada vez mais o espaço do sagrado e “sugando o sangue do conteúdo da mensagem cristã”. “Os homens das técnicas e do bem-estar, as pessoas que se caracterizam pela febre do aparecer, sentem uma extrema pobreza espiritual. Eles são vítimas de uma angústia existencial grave e se revelam incapazes de resolver os problemas básicos da vida espiritual, da vida familiar e social”.
O prefeito da Congregação para o Clero encerrou seu discurso com uma definição do sacerdote para nossos dias: “O sacerdote contemporâneo deve ser pequeno e grande, nobre de espírito como um rei, simples e natural como um camponês. A esperança do mundo é poder contar, também no futuro, com o amor de um coração sacerdotal límpido, forte e compassivo, livre e amável, generoso e fiel”. (CM)
Rádio Vaticano, 05 de outubro de 2011