Dia 26 de julho de 2016 – Quinta-feira da 10ª semana do Tempo Comum
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43:
Naquele tempo, Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo».
Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem
e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno
e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os Anjos.
Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo:
o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade,
e hão-de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes.
Então, os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça».
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 823-827
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica
A Igreja é santa aos olhos da fé, indefetivelmente santa. Com efeito, Cristo, Filho de Deus, que é proclamado «o único Santo», com o Pai e o Espírito, amou a Igreja como sua esposa, entregou-Se por ela para a santificar, uniu-a a Si como seu corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo para glória de Deus. A Igreja é, pois, o povo santo de Deus, e os seus membros são chamados «santos» (1Cor 6, 1). […] A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele. Por Ele e nele toma-se também santificante. […] É nela que nós adquirimos a santidade pela graça de Deus. […]
Nos seus membros, a santidade perfeita é ainda algo a adquirir. […] «Enquanto Cristo, santo e inocente, sem mancha, não conheceu o pecado, mas veio somente expiar os pecados do povo, a Igreja, que no seu próprio seio encerra pecadores, é simultaneamente santa e chamada a purificar-se, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e renovação» (Lumen Gentium, 42) Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles, o joio do pecado encontra-se ainda misturado com a boa semente do Evangelho até ao fim dos tempos.
A Igreja reúne, pois, em si, pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas ainda a caminho da santificação. A Igreja é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque não possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem no pecado e nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo.
Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Respeito pelos povos indígenas
Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.
Pela Evangelização: Missão na América Latina e Caríbe
Para que a Igreja na América Latina e Caraíbas, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.