Leituras Bíblicas
Dia 15 de junho de 2011
Ano da Liturgia, especialmente da Eucaristia
– Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida emissão da Igreja”
– Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31
Quarta-feira da 11ª semana do Tempo Comum
2ª Carta aos Coríntios 9,6-11:
Ficai sabendo: Quem pouco semeia, também pouco colherá; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá.
Cada um dê como dispôs em seu coração, sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria.
E Deus tem poder para vos cumular de toda a espécie de graça, para que, tendo sempre e em tudo quanto vos é necessário, ainda vos sobre para as boas obras de todo o gênero.
Como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.
Aquele que dá a semente ao semeador e o pão em alimento, também vos dará a semente em abundância e multiplicará os frutos da vossa justiça.
Assim, sereis enriquecidos em tudo, para exercer toda a espécie de generosidade que suscitará, por nosso intermédio, a ação de graças a Deus.
Livro de Salmos 112(111),1-2.3-4.9:
Feliz o homem que teme o Senhor e se compraz nos seus mandamentos.
A sua descendência será poderosa sobre a terra, e bendita, a geração dos justos.
Haverá na sua casa abundância e riqueza e a sua prosperidade durará para sempre.
Brilha para os homens retos como luz nas trevas: ele é piedoso, clemente e compassivo.
Reparte do que é seu com os pobres; a sua generosidade subsistirá para sempre e o seu poder crescerá em glória.
Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18:
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu.
Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita,
a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há de premiar-te.»
«Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há de recompensar-te.
«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona, norte de África, e Doutor da Igreja
Sermão 150, 6
O jejum, a oração e a esmola
Os epicuristas, que não esperam vida alguma depois da morte, que não esperam outra coisa senão os prazeres da carne, dizem assim: «comamos e bebamos, que amanhã morreremos» (1Cor 15,32). Mas os cristãos, acreditando de verdade numa outra vida depois da morte, uma vida muito mais feliz, não digam «comamos e bebamos, que amanhã morreremos». Sem esquecer que amanhã morreremos, digam antes «jejuemos e rezemos, que amanhã morreremos», e esse jejum que aqui refiro vos sirva, em terceiro lugar, como preceito irrecusável e indescurável para assim matar a fome a quem é pobre. Se não puderdes jejuar, dai antes de comer àqueles cuja saciedade vos alcançará misericórdia, e digam então os cristãos: «jejuemos, rezemos e demos aos pobres, que amanhã morreremos».
Mas exijo ainda outra coisa, uma terceira condição, pois não quero silenciar aquilo que é necessário observar acima de tudo: que o vosso jejum sirva para saciar a fome do pobre. Se não podeis jejuar, aplicai-vos ainda mais a alimentar aquele cuja fome apaziguada vos obterá o perdão. Eis, pois, aquilo que os cristãos devem dizer: «jejuemos, rezemos e demos aos pobres, que amanhã morreremos».
Com o Papa e toda a Igreja rezemos, neste mês de junho, pelas Intenções do Apostolado da Oração
Geral: Para que os sacerdotes, unidos ao Coração de Cristo, sejam sempre verdadeiras testemunhas do amor atento e misericordioso de Deus.
Missionária: Para que o Espírito Santo faça surgir em nossas comunidades numerosas vocações missionárias, dispostas a consagrar-se plenamente à difusão do Reino de Deus.