«Abraão viu o Meu dia e ficou feliz» – Santo Ireneu de Lyon (c. 130 – c. 208), bispo, teólogo e mártir

Leituras Bíblicas

Dia 14 de abril de 2011

Ano da Liturgia Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”
                           – Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31)

Quinta-feira 5ª semana da Quaresma

Livro de Gênesis 17,3-9:

Abrão prostrou-se com o rosto por terra e Deus disse-lhe:
«A aliança que faço contigo é esta: serás pai de inúmeros povos.
Já não te chamarás Abrão, mas sim Abraão, porque Eu farei de ti o pai de inúmeros povos.
Tornar-te-ei extremamente fecundo, farei que de ti nasçam povos e terás reis por descendentes.
Estabeleço a minha aliança contigo e com a tua posteridade, de geração em geração; será uma aliança perpétua, em virtude da qual Eu serei o teu Deus e da tua descendência.
Dar-te-ei, a ti e à tua descendência depois de ti, o país em que resides como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei Deus para eles.»
Deus disse a Abraão: «Da tua parte, cumprirás a minha aliança, tu e a tua descendência, nas futuras gerações.

Livro de Salmos 105(104),4-5.6-7.8-9:

Recorrei ao Senhor e ao seu poder e buscai sempre a sua face.
Recordai as maravilhas que Ele fez, os seus prodígios e as sentenças da sua boca,
vós, descendentes de Abraão, seu servo, filhos de Jacó, seu escolhido.
Ele é o Senhor, nosso Deus, e governa sobre a terra!
Ele recordará sempre a sua aliança, a promessa que jurou manter por mil gerações,
pacto que fez com Abraão e aquele juramento que fez a Isaac.

Evangelho segundo S. João 8,51-59:

Em verdade, em verdade vos digo: se alguém observar a minha palavra, nunca morrerá.»
Disseram-lhe, então, os judeus: «Agora é que estamos certos de que tens demônio! Abraão morreu, os profetas também, e Tu dizes: ‘Se alguém observar a minha palavra, nunca experimentará a morte’?
Porventura és Tu maior que o nosso pai Abraão, que morreu? E os profetas morreram também! Afinal, quem é que Tu pretendes ser?»
Jesus respondeu: «Se Eu me glorificar a mim mesmo, a minha glória nada valerá. Quem me glorifica é o meu Pai, de quem dizeis: ‘É o nosso Deus’;
e, no entanto, não o conheceis. Eu é que o conheço; se dissesse que não o conhecia, seria como vós: um mentiroso. Mas Eu conheço-o e observo a sua palavra.
Abraão, vosso pai, exultou pensando em ver o meu dia; viu-o e ficou feliz.»
Disseram-lhe, então, os judeus: «Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: antes de Abraão existisse, Eu sou!»
Então, agarraram em pedras para lhe atirarem. Mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ireneu de Lyon (c. 130 – c. 208), bispo, teólogo e mártir
Contra as heresias IV, 5-7 (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 146; cf SC 100)

«Abraão viu o Meu dia e ficou feliz»

Como Abraão era profeta, viu no Espírito o dia da vinda do Senhor e o desígnio da Sua Paixão, pela qual ele próprio e todos os que, como ele, criam em Deus seriam salvos. E estremeceu com grande alegria. O Senhor não era portanto desconhecido de Abraão, pois que ele desejou ver o Seu dia. […] Ele desejou ver esse dia a fim de poder, também ele, abraçar Cristo; tendo-o visto de maneira profética pelo Espírito, exultou.

Foi por isso que Simeão, que era da sua posterioridade, realizou a alegria do patriarca e disse: «Agora, Mestre soberano, podes deixar o Teu servo partir em paz segundo a Tua promessa; porque os meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste em favor de todos os povos» (Lc 2,29ss.) […] E Isabel disse [segundo certos manuscritos]: «A minha alma glorifica o Senhor, o meu espírito exulta em Deus meu Salvador». A exultação de Abraão descia assim sobre os que viam Cristo e que acreditavam Nele. E, dos seus filhos, esta exultação subia para Abraão. […]

Foi pois com toda a justiça que o Senhor deu testemunho dele dizendo: «Abraão, vosso Pai, exultou com o pensamento de ver o Meu dia: viu-o e regozijou-se» (Mt 3,9). E não foi só a propósito de Abraão que o disse, mas de todos os que, desde o início, adquiriram o conhecimento de Deus e profetizaram a vinda de Cristo. Porque eles receberam esta revelação da parte do próprio Filho, esse Filho que, nestes tempos que são os últimos, Se tornou visível e palpável e conversou com os homens, para suscitar das pedras filhos de Abraão, e tornar a sua descendência semelhante às estrelas do céu (Gn 15,5).

Intenções do Apostolado da Oração para o mês de abril:

Geral: Para que a Igreja saiba oferecer às novas gerações, através do anúncio crível do Evangelho, razões sempre novas de vida e de esperança
 
Missionária: Para que com a proclamação do Evangelho e o testemunho de vida, os missionários saibam levar Cristo àqueles que ainda não o conhecem.

 

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