Igreja não deve procurar vinganças, mesmo diante da injustiça e do mal, disse Bento XVI
Bento XVI lembrou hoje aqueles que, em todo o mundo, “perseguem os cristãos, pedindo que a Igreja não procure “vingança” e promova o “perdão”.
“Quando se sofre por causa do mal, da perseguição, da injustiça, evitemos a retaliação, a vingança e o ódio, rezemos pelos perseguidores”, disse o Papa, após a recitação da oração do Angelus, na praça de São Pedro, Vaticano.
Perante milhares de pessoas reunidas para este tradicional apontamento dominical, seguido em todo o mundo através dos media, Bento XVI convidou a promover “resolutamente atos concretos de perdão”.
“O amor efetivo pelo próximo é capaz de mudar a ordem do mundo, recusando a sua falsa sabedoria e os ídolos que ela propõe”, acrescentou.
Antes, na sua catequese inicial, o Papa apelou os cristãos a realizar “uma nova de existência, animada pelo amor e destinada à eternidade”.
Em espanhol, Bento XVI saudou os peregrinos colombianos presentes no local, manifestando “proximidade e afeto” às comunidades católicas no país sul-americano, que assinalam o 25.º aniversário da visita de João Paulo II (em Julho de 1986, ndr).
“Que Santa Maria, a Virgem, Mãe do amor formoso, acompanhe os esforços que naquela querida nação latino-americano e noutras partes do mundo se realizam para promover a fraternidade e a concórdia entre todas as pessoas, sem excepção”, declarou.
O Papa aludiu também à celebração da festa da cátedra de São Pedro, no próximo dia 22, falando da missão de “Mestre e Pastor para guiar espiritualmente o Povo de Deus”.
Cidade do Vaticano, 20 Fev (Ecclesia) – OC