Dia 27 de novembro de 2015 – Sexta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Lucas 21,29-33:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores:
Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça.
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».
Comentário do dia
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Primeira homilia sobre o salmo 38 (39) (a partir da trad. de SC 411, p. 355)
«O Verão está próximo»
«Senhor, dá-me a conhecer o meu fim e o número dos meus dias, para que veja como sou efêmero» (Sl 38,5]. Se me permitisses conhecer o meu fim, diz o salmista, e se me desses a conhecer o número dos meus dias, poderia só por isso perceber o que me falta.
Ou talvez ele queira indicar com estas palavras que todo o trabalho tem um fim. Por exemplo, o objetivo de um empreendimento de construção é fazer uma casa; a finalidade de um estaleiro naval é construir um barco capaz de triunfar sobre as vagas do mar e de suportar as investidas dos ventos; e o objetivo de cada profissão é algo semelhante para cuja realização a própria profissão foi criada. Por isso, talvez haja também um certo objetivo na nossa vida e na existência do mundo, para o qual se faz tudo o que se faz na nossa vida ou para o qual o próprio mundo foi criado ou subsiste. Também o Apóstolo Paulo recorda desse objetivo quando diz: «Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus Pai» (1Cor 15,24) É pois necessário que nos apressemos para essa meta, uma vez que o valor da obra é a razão pela qual fomos criados por Deus.
Assim como o nosso organismo corporal é pequeno e reduzido no momento em que nascemos e no entanto se desenvolve e tende para o limite do seu tamanho crescendo em idade; assim como também a nossa alma […] recebe primeiramente uma linguagem balbuciante, que seguidamente se vai tornando mais clara, para chegar finalmente a uma forma de se exprimir perfeita e correta; assim também toda a nossa vida começa no presente, decerto balbuciante, entre os homens deste mundo e se conclui e chega ao seu auge nos céus, perto de Deus.
Por este motivo, o profeta deseja conhecer o fim para que foi criado, porque, olhando para o objetivo, examinando os seus dias e considerando a sua perfeição, vê o que lhe falta em relação a essa meta para a qual tende. […] É como se aqueles que saíram do Egito tivessem dito: «Senhor, dá-me a conhecer o meu fim», que é uma terra boa e uma terra santa, «e o número dos meus dias» que percorro «para que veja como sou efêmero», quanto ainda me falta caminhar para chegar à terra santa que me foi prometida.
Para este mês de novembro, eis as intenções do Papa:
Universal: Diálogo com todos Para que nos abramos ao encontro pessoal e ao diálogo com todos, também com aqueles que pensam de modo diferente do nosso.
Pela Evangelização: Pastores da Igreja Para que os pastores da Igreja, com profundo amor ao seu rebanho, acompanhem o seu caminho e animem a sua esperança.