16 de setembro de 2015 – Quarta-feira da 24ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Lucas 7,31-35:
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes?
Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!’
Veio João Batista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está possesso do demônio!’
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!’
Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»
Comentário do dia
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Grandes Regras monásticas, Prólogo
Deus não Se cansa de nos chamar à conversão
Até quando deixaremos de obedecer a Cristo, que nos chama para o seu Reino celeste? Até quando deixaremos de nos purificar? Nós não decidiremos a abandonar o nosso gênero habitual de vida, para seguir a fundo o Evangelho? Afirmamos desejar o Reino de Deus, mas não nos preocupamos excessivamente com os meios para o alcançar.
Pelo contrário, não nos preocupando minimamente com a observância dos mandamentos do Senhor, estamos convencidos, na vaidade do nosso espírito, de que somos dignos de receber a mesma recompensa que recebem aqueles que resistiram ao pecado até à morte. Mas quem é o homem que, tendo-se deitado em sua casa a dormir no tempo da sementeira, pode recolher braços cheios de espigas no tempo da colheita? Quem poderá fazer a vindima sem ter plantado e cultivado a vinha? Os frutos são para aqueles que trabalharam; as recompensas e as coroas, para aqueles que venceram. Foi jamais coroado atleta algum que não se tenha sequer despido para combater o adversário? E nem sequer basta vencer, é também necessário «lutar segundo as regras» (2Tim 2,5), como diz o apóstolo Paulo, isto é, segundo os mandamentos que nos foram dados.
Deus é bom, mas também é justo: o Senhor «ama a equidade e a justiça» (Sl 32,5); por isso, «celebrarei o amor e a justiça: para Vós, Senhor, eu cantarei» (Sl 100,1). Vê com que discernimento usa o Senhor de misericórdia. Não é misericordioso sem examinar, como não julga sem piedade, porque «o Senhor é bondoso e previdente, o nosso Deus é misericordioso» (Sl 114,5). Não tenhamos, pois, uma ideia truncada de Deus; o seu amor por nós não deve ser um pretexto para sermos negligentes.
Com o Papa e todo o povo de Deus, neste mês de setembro, rezemos nas seguintes intenções
Universal: Oportunidades para os jovens Para que abundem as oportunidades de formação e de trabalho para os jovens.
Pela Evangelização: Catequistas, testemunhas da fé Para que a vida dos catequistas seja um testemunho coerente da fé que anunciam.