«O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa» – São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja

Dia 01 de abril de 2015 – 4a-FEIRA DA SEMANA SANTA

Evangelho segundo S. Mateus 26,14-25:

Naquele tempo, um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»
Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’».
Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará».
Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe: «Serei eu, Senhor?»
Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que vai entregar-Me.
O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido».
Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?» Respondeu Jesus: «Tu o disseste».

Comentário do dia
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese Baptismal

«O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa»

Queres, sem dúvida, que te demonstrem  que Cristo veio voluntariamente para a Paixão? Os outros morrem de má vontade, pois morrem nas trevas, mas Ele dizia antes da Sua Paixão: «Eis que o Filho do Homem se entregou para ser crucificado» (Mt 26,2). Sabes por que é que este misericordioso não fugiu à morte? Para evitar que o mundo inteiro sucumbisse nos seus pecados. «Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue e crucificado» (Mt 20,13) e  ainda: «Ele tomou resolutamente o caminho de Jerusalém ».

Queres também saber claramente que a cruz é, para Jesus, uma glória? Ouve-o a Ele dizer-te isso, e não a mim. Judas, invadido de ingratidão para com o seu hospedeiro, ia entregá-lo; acabava de sair da mesa e de beber do cálice da bênção, e em jeito de agradecimento por esta  bebida da salvação, decidiu verter um sangue inocente. Ele que comera o pão do seu Mestre, agradecia-lhe de modo vergonhoso fazendo-o cair… Depois Jesus disse: «É chegada a hora em que o Filho do Homem será glorificado» (Jo 12,23). Vês como Ele sabe que a cruz é a Sua glória?… Não que antes Ele tenha existido sem glória, pois fora glorificado «com a glória que tinha antes da fundação do mundo»  (Jo 17,5). Mas, como Deus, era glorificado eternamente, enquanto que agora era glorificado por ter merecido a coroa pela Sua constância na prova.

Ele não foi obrigado a deixar a vida. Ele não foi forçado a imolar-se, Ele avança livremente. Escuta o que Ele diz: « Tenho o poder de entregar a minha vida e tenho o poder de a retomar» (Jo 10,18); é da minha inteira vontade que cedo aos meus inimigos, pois se Eu não quisesse, nada aconteceria». Ele veio portanto voluntariamente para a Paixão, contente da sua ação, sorrindo à coroa, feliz por salvar a humanidade.

Para este mês de abril, as intenções do Papa são as seguintes:

Universal: Respeitar e cuidar a criação Para que as pessoas aprendam a respeitar a criação e a cuidá-la como dom de Deus.

Pela Evangelização: Cristãos perseguidos Para que os cristãos perseguidos sintam a presença reconfortante do Senhor Ressuscitado e a solidariedade de toda a Igreja.

 

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