«Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis» – São João Crisóstomo (c. 345-407) presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Catequeses sobre a carta aos Romanos, n.º 24

3ª-feira da 34ª Semana Do Tempo Comum
26 de Novembro de 2019
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.
Cor: Verde

Evangelho – Lc 21,5-11
Não ficará pedra sobre pedra.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,5-11
Naquele tempo:
5 Algumas pessoas comentavam a respeito do Templo
que era enfeitado com belas pedras
e com ofertas votivas.
Jesus disse:
6 ‘Vós admirais estas coisas?
Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra.
Tudo será destruído.’
7 Mas eles perguntaram:
‘Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal
de que estas coisas estão para acontecer?
8 Jesus respondeu: ‘Cuidado para não serdes enganados,
porque muitos virão em meu nome, dizendo:
‘Sou eu!’ – e ainda: ‘O tempo está próximo.’
Não sigais essa gente!
9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções,
não fiqueis apavorados.
É preciso que estas coisas aconteçam primeiro,
mas não será logo o fim.’
10 E Jesus continuou:
‘Um povo se levantará contra outro povo,
um país atacará outro país.
11 Haverá grandes terremotos,
fomes e pestes em muitos lugares;
acontecerão coisas pavorosas
e grandes sinais serão vistos no céu.
Palavra da Salvação.

Comentário do dia 
São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Catequeses sobre a carta aos Romanos, n.º 24

«Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis»

 

Quanto mais o rei se aproxima, mais necessidade temos de nos preparar. Quanto mais se aproxima o momento em que o prêmio será atribuído ao lutador, melhor tem de ser a luta. É também o que acontece nas corridas: quando chega o final da corrida e o objetivo se aproxima, mais se estimula o ardor dos cavalos. É por isso que Paulo diz: «A salvação está agora mais perto de nós do que quando abraçamos a fé. A noite vai adiantada e o dia está próximo» (Rm 13,11-12). Uma vez que a noite se desvanece e o dia surge, façamos as obras do dia e deixemos as obras das trevas.

É também assim que fazemos nesta vida: quando vemos que a noite dá lugar à alvorada e ouvimos cantar a andorinha, acordamo-nos uns aos outros, mesmo que ainda seja noite. […] Apressamo-nos a realizar as tarefas do dia; vestimo-nos depois de termos sido arrancados ao sono, para que o sol nos encontre prontos. O que fazemos nessa altura, façamo-lo agora: sacudamos os nossos sonhos, afastemo-nos das ilusões da vida presente, deixemos o sono profundo e revistamo-nos do fato da virtude.

É o que nos diz claramente o apóstolo: «Abandonemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.» Porque o dia chama-nos à batalha, ao combate. Não vos alarmeis ao escutar estas palavras de combate e de luta! Se vestir uma pesada armadura material é penoso, é desejável, pelo contrário, vestir a armadura espiritual, que é uma armadura de luz. Então, brilharás com um brilho mais resplandecente que o sol e, cintilando com um fulgor radioso, estarás em segurança, porque estas são […] armas de luz.

Estaremos então dispensados do combate? Não! Temos de combater, mas sem nos deixarmos vencer pela fadiga e pela angústia. Porque não é tanto para a guerra que somos convidados, mas para uma festa e um júbilo.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de novembro rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que no Próximo Oriente, no qual diversas tradições religiosas partilham o mesmo espaço de vida, nasça um espírito de diálogo, de encontro e de reconciliação.

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