Já não servos, mas amigos (Jo 15,15) – Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208) bispo, teólogo, mártir Contra as heresias, IV, 13, 2-4

Espírito de solidariedade e partilha, faze-me sensível à lição eucarística da partilha, movendo-me a manifestar minha solidariedade efetiva com os pobres deste mundo. (Solenidade de Corpus Christi – 20 de maio de 2019)

 

6ª-feira da 10ª Semana Do Tempo Comum – 14 de Junho de 2019 – Cor: Verde

Evangelho – Mt 5,27-32
Todo aquele que olhar para uma mulher,
com o desejo de possuí-la,
já cometeu adultério com ela no seu coração.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,27-32:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
27 Ouvistes o que foi dito:
‘Não cometerás adultério’.
28 Eu, porém, vos digo:
Todo aquele que olhar para uma mulher,
com o desejo de possuí-la,
já cometeu adultério com ela no seu coração.
29 Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado,
arranca-o e joga-o para longe de ti!
De fato, é melhor perder um de teus membros,
do que todo o teu corpo ser jogado no inferno.
30 Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado,
corta-a e joga-a para longe de ti!
De fato, é melhor perder um dos teus membros,
do que todo o teu corpo ir para o inferno.
3l Foi dito também:
‘Quem se divorciar de sua mulher,
dê-lhe uma certidão de divórcio’.
32 Eu, porém, vos digo:
Todo aquele que se divorcia de sua mulher,
a não ser por motivo de união irregular,
faz com que ela se torne adúltera;
e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208)
bispo, teólogo, mártir
Contra as heresias, IV, 13, 2-4

Já não servos, mas amigos (Jo 15,15)

 

A Lei foi promulgada para escravos, a fim de educar a alma para as coisas exteriores e corporais, levando-a como que acorrentada à docilidade aos mandamentos, a fim de que o homem aprendesse a obedecer a Deus. Mas o Verbo de Deus libertou a alma; e ensinou-a a purificar, de livre vontade, também o corpo. Portanto, era preciso que fossem retiradas as correntes da servidão, graças às quais o homem se pudera formar, e de futuro ele seguisse a Deus sem correntes.

Mas ao mesmo tempo […] era preciso reforçar a submissão ao Rei, a fim de que ninguém voltasse para trás, mostrando-se indigno do seu Libertador. […] Por isso, o Senhor não nos ordenou que não cometêssemos adultério, mas que nem sequer cobiçássemos; não nos ordenou que não matássemos, mas que nem sequer nos encolerizássemos; não nos ordenou simplesmente que pagássemos o dízimo, mas que distribuíssemos todos os bens pelos pobres; não quis que amássemos apenas os que nos são próximos, mas também os nossos inimigos; e que não fôssemos apenas «generosos e dispostos a partilhar» (1Tm 6,18), mas que déssemos amavelmente os nossos bens aos que querem ficar-nos com eles. […]

Assim, Nosso Senhor, a Palavra de Deus, começou por comprometer os homens numa servidão em relação a Deus e em seguida libertou os que se Lhe tinham mostrado submissos. Como Ele próprio disse aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vo-lo dei a conhecer» (Jo 15,15). […] Ao fazer dos seus discípulos amigos de Deus, mostra claramente que Ele é o Verbo, a Palavra de Deus. Porque foi por ter seguido o seu apelo espontaneamente e sem correntes, na generosidade da sua fé, que Abraão se tornou «amigo de Deus» (Is 41,8).

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:

Pela evangelização: Pelos sacerdotes, para que, com a sobriedade e humildade da sua vida, se empenhem numa solidariedade ativa para com os mais pobres.

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