No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
6ª-feira da 15ª Semana Do Tempo Comum – 19 de Julho de 2019 – Cor: Verde
Evangelho – Mt 12,1-8
O Filho do Homem é senhor do sábado.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,1-8
1 Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação
num dia de sábado.
Seus discípulos tinham fome
e começaram a apanhar espigas para comer.
2 Vendo isso, os fariseus disseram-lhe:
‘Olha, os teus discípulos estão fazendo,
o que não é permitido fazer em dia de sábado!’
3 Jesus respondeu-lhes:
‘Nunca lestes o que fez Davi,
quando ele e seus companheiros sentiram fome?
4 Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda
que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer,
mas unicamente aos sacerdotes?
5 Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo,
os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma?
6 Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo.
7 Se tivésseis compreendido o que significa:
‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’,
não teríeis condenado os inocentes.
8 De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sobre o Génesis em sentido literal, IV, 13-14
Entrar no repouso de Deus
«Deus viu tudo o que tinha feito: era muito bom. […] E repousou, no sétimo dia, de todo trabalho que tinha realizado» (Gn 1,31-2,2). As obras de Deus são boas e Ele repousará nas nossas obras, se estas também forem boas. Foi como sinal deste repouso que Ele prescreveu ao povo hebraico a observância do sábado. Mas eles praticavam-no de uma forma tão material que acusavam Nosso Senhor quando O viam operar a nossa salvação em dia de sábado. Tal atitude valeu-lhes uma resposta justa: «Meu Pai trabalha sempre e Eu também trabalho» (Jo 5,17), não só governando com Ele toda a criação, mas realizando a nossa salvação.
Quando, porém, a graça foi revelada, os fiéis foram libertados do preceito do sábado, que consistia na observância de um dia. Agora, pela graça, o cristão observa um sábado perpétuo, se fizer o bem na esperança do repouso que há de vir e não se glorificar das suas boas obras como se elas lhe pertencessem e não as tivesse recebido. Assim, recebendo e considerando o sacramento do batismo como um sábado, isto é, como o repouso do Senhor no seu túmulo (Rm 6,4), o cristão repousa das suas obras passadas, caminha pelas veredas de uma vida nova e reconhece que Deus age nele, Ele que governa as suas criaturas em repouso, porque tem em Si a tranquilidade eterna.
Deus não Se fatigou ao criar, nem repousou ao cessar de criar; mas, pela linguagem da Sagrada Escritura, quis inspirar-nos o desejo do seu repouso. […} Quis santificar aquele dia […] como se, mesmo para Ele que não Se fatiga ao trabalhar, o repouso tivesse mais valor do que a ação. É isso que o evangelho nos ensina quando o Senhor diz que Maria, ao sentar-se e permanecer em repouso a seus pés para escutar a sua palavra, escolheu uma parte melhor do que a de Marta, ainda que esta se dedicasse a obras de serviço (Lc 10,39s).
Neste mês de julho, com Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra.