Dia 18 de agosto de 2015 – Terça-feira da 20 semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 19,23-30:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade vos digo: Um rico dificilmente entrará no reino dos Céus.
É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos ficaram muito admirados e disseram: «Quem poderá então salvar-se?».
Jesus olhou para eles e respondeu: «Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível».
Então Pedro tomou a palavra e disse-Lhe: «Nós deixamos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?».
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.
Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros».
Comentário do dia
São Pedro Damião (1007-1072), eremita, bispo, doutor da Igreja
Sermão 9; PL 1, 54-553
«Receberá cem vezes mais agora, no tempo presente» (Mc 10, 30)
Temos de viver desligados das coisas que possuímos e da nossa própria vontade, se quisermos seguir Aquele que não tinha «onde reclinar a cabeça» (Lc 9,58), e que não veio para fazer a sua vontade mas, como Ele próprio disse, «a vontade daquele que Me enviou» (Jo 6,38). […]. Conheceremos assim por experiência própria o que a Vontade promete a todo aquele que tudo abandona e que caminha seguindo os seus passos: «Receberá cem vezes mais agora […] e no tempo futuro, a vida eterna» (Mc 10,30). De fato, o dom do cêntuplo é um grande conforto para a nossa caminhada, e a posse da vida eterna será a felicidade infinita na pátria celeste.
Mas o que é este cêntuplo? É, muito simplesmente, o consolo do Espírito, que é doce como mel, as visitas que Ele nos faz e os seus primeiros frutos. É o testemunho da nossa consciência, é a feliz e muito alegre espera dos justos, é a memória da bondade generosa de Deus, e é também, na verdade, a imensidão da sua doçura. Os que experimentaram estes dons não precisam que deles lhes falemos; mas como descrevê-los, por simples palavras, a quem não os conhece?
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, vamos rezar nas seguintes intenções:
Universal: Voluntários ao serviço dos necessitados Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.
Pela Evangelização: Ir ao encontro dos marginalizados Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.